sexta-feira, 19 de março de 2010

Para onde se dirige o mundo?

O que é real nesse contexto? Não se torna cada vez mais óbvio que alguma coisa está errada com o nosso velho planeta Terra? Os acontecimentos não se atropelam? Quem consegue se lembrar do assunto que monopolizava a mídia antes dos atentados ao World Trade Center em Nova Yorque em 11 de setembro de 2001? Já foi esquecido? Hoje em dia a memória é muito curta! As manchetes daquela época eram sobre a febre aftosa que se espalhava na Europa. Na Inglaterra, Alemanha e Holanda foram sacrificadas e incineradas mais de 400.000 cabeças de gado. A revista Die Zeit escrevia:

“Epidemias, animais sacrificados em massa, o céu se tinge de vermelho acima das montanhas de cadáveres em chamas. Esse é cenário de um grande drama...”

Mas depois de 11 de setembro essa tragédia para muitos pecuaristas caiu rapidamente no esquecimento – ou será que ela deixou de ser interessante diante da dimensão do que aconteceu nos Estados Unidos? Os acontecimentos se atropelam. Uma catástrofe segue a outra. Além dos diretamente atingidos, quem ainda se recorda de fatos que foram manchete há dois ou três anos atrás? O tom adotado pelos meios de comunicação é sempre o mesmo: “Nada de pânico! Tudo vai continuar igual. A situação está controlada. Temos o domínio da situação!”
O que acontece hoje nos lembra o naufrágio do Titanic. Ele estava avariado, se enchendo de água e se inclinando perigosamente, mas o povo continuava a dançar ao som da orquestra. Isso não parece um retrato do que acontece hoje em dia? Quase nada consegue tirar nosso sossego. “O quê? Uma crise? Mas não aqui! Não conosco! Para que fazer tempestade em copo dágua?” Quando os cristãos ou, como neste caso, nós da Chamada da Meia-Noite, tentamos analisar os acontecimentos atuais no contexto bíblico, somos chamados de malucos e pessimistas e acusados de espalhar o pânico entre o povo.
Mas existem pessoas que sabem que nem tudo vai continuar como sempre foi. Um exemplo: logo depois das grandes enchentes na Alemanha em 2002, não era mais possível fazer seguro contra inundações. As seguradoras se negavam a assinar novos contratos alegando que a situação, como um todo, precisava ser reavaliada. Em outras palavras, elas estavam dizendo que nunca tinham ocorrido inundações tão graves, mas elas poderiam se repetir!

Nenhum comentário:

Postar um comentário