terça-feira, 15 de outubro de 2013




Santos, Dias Santos E Símbolos


"Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus,
aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus:"
Efésios 1:1
EM ACRÉSCIMO ÀS ORAÇÕES e devoções que são dirigidas a Maria, os católicos romanos também honram e rezam para diversos "santos". Estes santos, de acordo com a posição católica, são mártires ou outras pessoas notáveis da igreja que morreram e a quem os papas pronunciaram santos.
Em muitas mentes a palavra "santo" refere-se somente a uma pessoa que obteve um grau especial de santidade, apenas um seguidor muito especial de Cristo. Mas, de acordo com a Biblia, TODOS os verdadeiros cristãos são santos - até mesmo aqueles que poderão tristemente terem falta de maturidade espiritual ou conhecimento. Assim, os escritos de Paulo aos cristãos em Éfeso, Filipos, Corinto, ou Roma, foram endereçados aos santos" (Ef. 1: 1, etc). Santos, deve-se observar, eram pessoas vivas, não aquelas que já tinham morrido.
Se quisermos que um "santo" ore por nós, ele deve ser uma pessoa viva. Mas, se tentarmos comungar com pessoas que já morreram, o que mais é isto a não ser uma forma de espiritismo? Repetidamente a Bíblia condena toda a tentativa de comungar com os mortos (veja Isaias 8: 19,20). Ainda assim, muitos rezam o Credo Apostólico" que diz: Cremos na comunhão dos santos que é um artigo do Credo dos Apóstolos" Orações "para os santos e mártires coletivamente, ou para algum deles em particular" são recomendada. O verdadeiro linguajar do Concílio de Trento é que "os santos que reinam juntos com Cristo oferecem suas próprias orações a Deus pelos homens. É bom e útil suplicantemente invocálos, e ter o recurso de suas orações, sua ajuda, e seu socorro para obter beneficias de Deus".
Quais são as objeções a estas crenças? Deixemos que a The Catholic Encyclopedia responda por si mesma. "As principais objeções levantadas contra a intercessão e invocação dos santos são que estas doutrinas são opostas à fé e a confiança que devemos ter somente em Deus... e que elas não podem ser provadas pelas Escrituras...". Com esta afirmação nós concordamos. Em nenhum lugar as Escrituras indicam que os vivos podem ser abençoados ou beneficiados pelas orações para ou através daqueles que ja morreram. Em lugar disto, de muitas maneiras as doutrinas católicas relacionadas com os "santos" são muito semelhantes as antigas idéias pagas que eram defendidas com relação aos "deuses".
Olhando novamente lá atrás, para a "mãe" da falsa religião - a Babilônia - descobrimos que as pessoas oravam para e honravam uma pluralidade de deuses. De fato, o sistema babilônico desenvolveu-se até ter uns 5.000 deuses e deusas. Mais ou menos da mesma maneira como os católicos acreditam com relação aos seus "santos", os babilônios acreditavam que seus "deuses" tinham, durante certo tempo, sido heróis vivos na terra, mas estavam agora em um plano mais alto. "Cada mês e cada dia do mês estava sob a proteção de uma divindade particular". Havia um deus para este problema, um deus para cada uma das diferentes profissões, um deus para isto e um deus para aquilo.
Da Babilônia - como a adoração da grande mãe - tais conceitos a respeito dos "deuses" espalhou-se pelas nações. Mesmo os budistas na China tem sua adoração de diversas deidades, como a deusa dos marinheiros, o deus da guerra, e os deuses de determinadas localidades ou profissões". Os sírios acreditavam que os poderes de certos deuses eram limitados a certas arcas, como um incidente na Biblia registra: "Seus deuses são deuses dos montes; portanto eles eram mais fortes do que os nossos; mas vamos combater contra eles na planície, e certamente seremos mais fortes do que eles" (I Reis 20:23).
Quando Roma conquistou o mundo, estas mesmas idéias estavam muito em evidência
Brighit (1) era a deusa dos ferreiros e da poesia.
Juno Regina (2) era a deusa da feminilidade e dos casamentos.
Minerva (3) era a deusa da sabedoria, das artes manuais e dos músicos.
 Vênus (4) era a deusa do amor sexual e do nascimento.
Vesta era a deusa dos padeiros e dos fogos sagrados.
Ops era a deusa da riqueza. Ceres era a deusa do milho, do trigo, e da vegetação que crescia. (Nossa palavra "cereal", é claro, vem do seu nome.)
Hércules era o deus da alegria e do vinho.
Mercúrio era o deus dos oradores e, nas fábulas antigas, ele mesmo era um ótimo orador, o que explica porque o povo de Listra pensou que Paulo era o deus Mercúrio (Atos 14: 11,12).
Os deuses Castor e Pólux foram os protetores de Roma e dos viajantes no mar (cf. Atos 28: 11). Cronos era o guardião dos juramentos.
Janus era o deus das portas e portões.
"Havia deuses que presidiam sobre cada momento da vida de um homem, deuses da casa e do jardim, da comida e da bebida, da saúde e da doenças".
Com a idéia de deuses e deusas associada com vários eventos na vida, agora estabelecida na Roma pagã, foi apenas mais outro passo para aqueles mesmos conceitos finalmente serem incorporados na igreja de Roma. Uma vez que os convertidos do paganismo estavam relutantes de abandonarem seus "deuses" - a menos que pudessem encontrar algum correspondente no cristianismo - os deuses e deusas ganharam novos nomes, como "santos". A velha idéia de deuses associados com certas profissões e dias tem continuado na crença católica romana em santos e dias santos.

FONTE:
Babilônia - Fonte Da Religião Falsa

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