Adoração A Maria
levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe
e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados
os que ouvem a palavra de Deus e a guardam."
Lucas 11:27-28
e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados
os que ouvem a palavra de Deus e a guardam."
Lucas 11:27-28
TALVEZ A PROVA MAIS destacada que a adoração a Maria foi
decorrente do velho culto da deusa-mãe pagã, possa ser vista no fato que
na religião pagã a mãe era tão (ou mais) adorada do que seu filho! Isto
fornece uma chave importante para ajudar-nos a resolver o mistério da
Babilônia hoje! O verdadeiro cristianismo ensina que o Senhor Jesus - e
somente ELE - é o caminho, verdade, e a vida; que somente ELE pode
perdoar pecados; que somente ELE de todas as criaturas da terra, jamais
viveu uma vida sem qualquer mancha de pecado; e ELE é que tem que ser
adorado - nunca sua mãe. Mas, o catolicismo romano - mostrando a
influência que o paganismo tem tido em seu desenvolvimento - de muitas
maneiras também exalta a MÃE.
Alguém pode viajar o mundo inteiro, e seja numa imponente catedral seja
na capela de um vilarejo, a estátua de Maria sempre ocupará posição de
destaque. Recitando-se o Rosário, a "Ave Maria" é repetida nove vezes
mais do que a "Oração do Senhor". Os católicos são ensinados que a razão
para rezarem para Maria e que ela pode levar a petição para seu filho,
Jesus; e desde que ela sua mãe, ele responderá ao pedido por causa dela.
A inferência que Maria é mais compassiva, compreensiva e misericordiosa
do que seu filho Jesus. Certamente isto e contrário às Escrituras!
Ainda assim, esta idéia tem sido frequentemente repetida nos escritos
católicos.
Um notável escritor, Alfonso de Liguori, católico, escreveu exatamente,
dizendo quão mais eficientes são as orações dirigidas a Maria do que as
que são dirigidas a Jesus Cristo. Liguori, incidentalmente, foi
canonizado como um "santo" pelo papa Gregório XIV em 1839 e foi
declarado "doutor" da igreja católica pelo papa Pio IV. Em uma porção
dos seus escritos, ele descreveu uma cena imaginária na qual um homem
pecador viu duas escadas Suspensas do céu. Maria estava no topo de uma;
Jesus no topo da outra. Quando o pecador tentou subir por uma das
escadas, viu o rosto irado de Cristo e caiu vencido. Mas, quando subiu a
escada de Maria, subiu com facilidade e foi abertamente recebido por
Maria que o levou ao céu e apresentou-o a Cristo! Daí em diante tudo
estava bem. A história tinha a intenção de mostrar quão mais fácil e
mais eficiente é ir a Cristo através de Maria.
O mesmo escritor disse que o pecador que se aventurar a ir diretamente a
Cristo poderá enfrentar o terror de sua ira. Mas, se ele rezar para a
Virgem, ela terá apenas de "mostrar" ao filho "com peitos que o
amamentaram" e sua ira será imediatamente amennizada! Tal raciocínio
está em conflito direto com um exemplo eescriturístico. "Bem-aventurado o
ventre que te trouxe", disse uma mulher a Jesus, "e os peitos em que
mamaste!" Mas Jesus respondeu, "Antes bem-aventurados os que ouvem a
palavra de Deus a guardam" (Lc 11: 27,28).
Tais idéias a respeito dos seios, por outro lado, não são estranhas aos
adoradores da deusa-mãe pagã. Imagens dela tem sido pintadas ou
esculpidas mostrando frequentemente seus seios extremamente fora de
proporção em relação ao corpo. No caso de Diana, para simbolizar sua
fertilidade, ela é pintada com nada menos do que cem peitos!
Tentativas posteriores de exaltar Maria a uma posição glorificada dentro
do catolicismo podem ser observadas na doutrina da "imaculada
conceição". Esta doutrina foi pronunciada e definida por Pio IX em 1854 -
que a Bendita Virgem Maria "no primeiro instante de sua concepção...
foi preservada isenta de toda mancha do pecado original". Este
ensinamento pode parecer que é apenas um esforço posterior de fazer
Maria parecer ainda mais com a deusa do paganismo, pois nos antigos
mitos, a deusa foi criada como tendo uma concepção sobrenatural! As
histórias variam, mas todas falam de acontecimentos sobrenaturais em
conexão com sua entrada no mundo, que ela era superior aos demais
mortais, que era divina. Pouco a pouco, de modo que os ensinamentos a
respeito de Maria não parecessem inferiores aos da deusa-mãe, foi
necessário ensinar que a entrada de Maria neste mundo envolve também um
elemento sobrenatural!
A doutrina de que Maria nasceu sem a mancha do pecado original e
escriturística? Responderemos a isto nas palavras da própria The
Cathotic Encyclopedia: "Nenhuma prova direta, ou categórica e estrita do
dogma pode ser encontrada nas Escrituras." E indicado, antes, que estas
idéias foram um desenvolvimento gradual dentro da igreja.
Bem aqui deveria ser explicado que esta e uma talvez a única diferença
básica entre o entendimento que a igreja Católica tem do cristianismo e o
que revela a posição geral do protestantismo. A igreja Católica Romana,
como ela mesma afirma, tem há muito crescido e se desenvolvido ao redor
de um grande número de tradições e idéias manipuladas por padres da
igreja através dos séculos, ate mesmo crenças trazidas do paganismo, se
elas pudessem ser "cristianizadas" e também das Escrituras. Conceitos de
todas estas fontes têm sido misturados e desenvolvidos, para finalmente
tornarem-se dogmas em vários concílios da igreja. Por outro lado o
ponto de vista que a Reforma Protestante procurou reviver, fé um retorno
às verdadeiras Escrituras como uma base mais sólida para a doutrina,
com pouca ou nenhuma ênfase sobre as idéias que se desenvolveram nos
séculos seguintes.
Indo diretamente às Escrituras, não somente não existe qualquer prova
para a idéia da imaculada conceição de Maria, com, existe evidência do
contrário. Apesar de ter sido um vaso escolhido do Senhor, uma mulher
virtuosa e piedosa - uma virgem ela foi tão humana como qualquer outro
membro da família de Adão. "Todos pecaram e Restituidos estão da glória
de Deus" (Rm 3: 23), sendo a única exceção o próprio Jesus Cristo. Como
qualquer outra pessoa, Maria precisou de um salvador e admitiu isto
plenamente quando disse: "E o meu espírito se alegra em Deus meu
SALVADOR " (Lc. 1: 47).
Se Maria necessitou de um salvador, ela não era em si mesma, uma
salvadora. Se necessitou de um salvador, então precisou ser salva,
perdoada, e redimida - assim como os outros. O fato é que a divindade de
nosso Senhor não dependia de sua mãe ser algum tipo de pessoa exaltada
ou divina. Em lugar disto, Ele foi divino porque foi o unigênito filho
de Deus. Sua divindade veio de Seu Pai celestial.
A idéia que Maria era superior aos outros seres humanos não foi o
ensinamento de Jesus. Certa vez alguém mencionou sua mãe e seus irmãos.
Jesus perguntou: "Quem é minha mãe? e quem são meus irmãos?" Em seguida,
estendendo sua mão na direção dos seus discípulos, disse: "Eis minha
mãe e meus irmãos! Pois QUALQUER UM que fizer a vontade do meu Pai que
está nos céus, o mesmo é meu irmão, e irmã, e MÃE" (Mt. 12: 46-50).
Plenamente o bastante, qualquer um que fizer a vontade de Deus está, em
um sentido definido, no mesmo nível de Maria.
A cada dia católicos no mundo inteiro recitam a Ave Maria, o Rosário
(terço), o Angelus, as Litanias da Bendita Virgem, e outras rezas
semelhantes. Multiplicando o número dessas orações, vezes o número de
católicos que as recitam cada dia, alguém tem calculado que Maria teria
que escutar 46.296 petições por segundo! Obviamente ninguém a não ser
Deus mesmo poderia fazer isto. Não obstante, os católicos acreditam que
Maria escuta todas essas orações; e assim sendo, por uma questão de
necessidade, tiveram que exaltála ao nivel divino - seja escrituristico
ou não!
Tentando justificar a maneira pela qual Maria tem sido exaltada, alguns
têm citado as palavras de Gabriel a Maria, "Bendita sois entre as
mulheres" (Lc 1: 28). Porém Maria sendo "bendita entre as mulheres" não
podem fazer dela uma pessoa divina, pois muitos séculos antes disto, uma
bênção semelhante foi pronunciada sobre Jael, de quem foi dito:
"Bendita acima das mulheres será Jael, esposa de Heber, o Quenita..."
(Juízes 5: 24).
Antes do Pentecostes, Maria reuniu-se com os outros discípulos esperando
pela promessa do Espírito Santo. Lemos que os apóstolos "todos
continuaram de um sé acordo em oração e súplicas, com as mulheres, e
Maria, a mãe de Jesus, e seus irmãos" (Atos 1:14). Tipicos das idéias
católicas concernentes a Maria, a ilustração abaixo (conforme é vista no
Catecismo Oficial de Baltimores) tenta dar a Maria uma posição central.
Mas, como todos os estudantes da Bíblia o sabem, os discípulos não
estavam olhando para Maria naquela ocasião. Eles estavam olhando para
seu CRISTO ressuscitado e elevado aos céus, esperando que ele derramasse
sobre eles o dom do Espírito Santo. Notamos também, no desenho, que o
Espírito Santo (como uma pomba) é visto pairando sobre ela! Ainda assim,
até onde o relato bíblico se refere, o único sobre quem o Espírito
desceu como uma pomba foi o próprio Jesus - não sua mãe! Por outro lado,
a virgem deusa pagã sob o nome de Juno foi frequentemente representada
com uma pomba sobre a cabeça. Assim também o foram Astarote, Cibele, e
Ísis!
Tentativas posteriores para glorificar Maria podem ser vistas na
doutrina católica romana da virgindade perpétua. Este é o ensinamento
que Maria permaneceu virgem por toda a sua vida. Mas, como o explica a
The Encyclopedia Britannica, a doutrina da virgindade perpétua de Maria
não foi ensinada até uns trezentos anos após a ascensão de Cristo. Não
foi antes do Concilio de Calcedônia em 451 que esta fabulosa qualidade
ganhou o reconhecimento oficial de Romana.
As Escrituras dizem: "José... não a
conheceu até que ela deu a luz ao seu filho primigênito: e ele chamou
seu nome JESUS" (Mt. 1:25). José "não a conheceu" até que Jesus nasceu,
mas depois disto, Maria e José uniram-se como marido e mulher e filhos
foram nascidos deles. A idéia que José conservou Maria como uma virgem
toda a sua vida é claramente não escriturística.
Durante os tempos da apostasia, como se para mais intimamente
identificar Maria com a deusa-mãe, alguns ensinaram que o corpo de Maria
jamais viu corrupção, que ela ascendeu corporalmente aos céus, e é
agora a "rainha dos céus" Não foi até este presente século, contudo, que
a doutrina da "assunção" de Maria foi oficialmente proclamada como
doutrina da igreja católica romana. Foi em 1951 que o papa Pio XII
proclamou que o corpo de Maria não viu corrupção, mas foi tomado para os
céus.
Todas estas idéias a respeito de Maria estão ligadas à crença que ela
ascendeu corporalmente aos céus. Mas, a Bíblia não diz absolutamente
nada a respeito da assunção de Maria. Ao contrário, João 3: 13 diz:
"Ninguém subiu aos céus, a não ser aquele que desceu dos céus, o Filho
do homem que está nos céus" - o próprio Jesus Cristo. ELE é aquele que
está à mão direita de Deus, ELE é único que é nosso mediador, ELE é
único que derrama bênçõos sobre nós - não sua mãe!
Intimamente ligado à idéia de rezar para Maria, está um instrumento
chamado rosário. Ele consiste de uma cadeia com quinze conjuntos de
pequenas contas, cada conjunto marcado por uma conta maior, nas
extremidades da qual está um crucifixo. As contas no rosário são para
contar as rezas - rezas que são repetidas sempre e sempre. Embora este
instrumento seja largamente utilizado dentro da igreja católica romana,
esta claro que ele não é de origem cristã. Ele tem sido conhecido em
muitos países.
A The Carholic Encyclopedia diz, "Em quase todos os países,
então, encontramo-nos com algo na natureza de contas de oração ou contas
de rosário". Continua até citar um número de exemplos, incluindo uma
escultura da antiga Nínive, mencionada por Layard, de duas mulheres com
asas, rezando diante de uma árvore sagrada, cada uma segurando um
rosário. Por séculos, entre os maometanos, uma corrente de contas
consistindo de 33, 66, ou 99 contas tem sido usada para contar os nomes
de Alá. Marco Pólo no século treze, ficou surpreso de encontrar o rei de
Malabar usando um rosário de pedras preciosas para contar suas orações.
São Francisco Xavier e seus companheiros ficaram igualmente atónitos em
ver que os rosários eram universalmente familiares aos budistas do
Japão.
Entre os fenícios um circulo de contas parecendo um rosário era usado no
culto a Astarte, a deusa-mãe, em torno de 800 a.C. Este rosário é visto
em algumas moedas fenícias mais recentes. Os brâmanes desde tempos
primitivos têm usado rosários com dezenas e centenas de contas. Os
adoradores de Vishnu dão aos seu filhos rosários de 108 contas. Um
rosário semelhante é usado por milhões de budistas na Índia e no Tibete.
O adorador de Shiva usa um rosário sobre o qual repete se possível
todos os 1.008 nomes do seu deus.
Contas para contagem de orações eram conhecidas na Grécia Asiática. Tal
era o propósito, de acordo com Hislop, do colar visto na estátua de
Diana. Ele também indica que em Roma, certos colares usados por mulheres
eram para contagem de orações memorizadas, a monila, significando
"recordação".
A oração mais frequentemente repetida, que é a principal do rosário, é a
"Ave Maria", que é assim: "Ave Maria, cheia de graça o Senhor é
convosco Bendita sois vós entre todas as mulheres bendito é o fruto do
vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus rogai por nos pecadores,
agora e na hora de nossa morte, Amém". A The Catholic Encyclopedia diz:
"Não existe qualquer traço da Ave Maria como uma fórmula devocional
aceita antes de em torno de 1050". O rosário completo envolve a
repetição da Ave Maria 53 vezes, a oração do Senhor seis vezes, cinco
Mistérios, cinco meditações sobre os Mistérios, cinco glórias ao Pai, e o
Credo Apostólico.
Observe que a oração para Maria, a Ave Maria, é repetida quase NOVE
vezes mais do que a oração do Senhor! É uma oração composta pelos homens
e dirigida a Maria, nove vezes mais importante ou eficiente quanto à
oração ensinada por Jesus e dirigida a Deus?
Aqueles que adoram a deusa Diana repetem uma frase religiosa várias
vezes - "...todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de
quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios" (Atos 19: 34). Jesus
falou a respeito de arações repetida como sendo uma prática dos pagãos.
"Quando orardes", disse Ele "não useis de vãs repetições, como o fazem
os gentios (ou pagãos) pois eles pensam que pelo seu muito falar serão
ouvidos. Não vos assemelheis pois a eles; porque vosso Pai sabe o que
vos é necessário, antes de vós lho pedirdes" (Mt. 6: 7-13). Nesta
passagem Jesus claramente disse aos seus seguidores para NÃO ficar
repetindo várias vezes uma pequenina oração.
É significativo observar que foi logo após dar esta advertência, no
próprio próximo versiculo, que Ele disse: "Vós orareis assim: Pai nosso
que estás nos céus..." e deu aos discípulos a que nos referimos como "A
Oração do Senhor". Jesus deu esta oração como um oposto ao tipo de
oração dos pagãos. Ainda assim os católicos romanos são ensinados a
repetir várias vezes esta oração. Se esta oração não era para ser
repetida várias vezes, quão menos uma pequenina oração feita por homens
para Maria! Parece-nos que memorizar orações, em seguida, repeti-las
várias vezes enquanto conta as contas de um rosário, poderia facilmente
tornar-se mais um "teste de memória" do que um, espontanea expressão de
oração vinda do coração.
O rosário
Enquanto muito da oração do rosário é bíblico, toda a
segunda metade do “Ave Maria” e porções do “Salve Rainha” são claramente
não-bíblicas. Apesar de a primeira parte do Ave Maria ser quase uma citação
direta de Lucas 1:28, não há base escritural para (1) orar a Maria agora, (2)
se dirigir a ela como “santa” Maria, ou (3) chamá-la “nossa vida” e “nossa
esperança”.










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