sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Um homem esticou um cabo de aço sobre as cataratas do Niágara, que ficam na divisa entre o Canadá e os Estados Unidos. Em seguida, atravessou andando sobre o cabo de aço. Foi e voltou. A multidão, extasiada, aplaudiu. Aproximando-se de uma velha que estava no meio do povo, aquele homem perguntou: "A senhora acredita que eu consiga atravessar novamente?" "É claro!" - respondeu a mulher entusiasmada. "Eu conseguiria atravessar levando um carrinho de mão?" "Tenho certeza que sim!" (Observe que a mulher acreditava). "A senhora acredita que eu poderia levar uma pessoa dentro desse carrinho?" "É claro que eu acredito!" - insistia a mulher. "Então", disse o homem, "a senhora poderia, por favor, entrar no carrinho?" "De jeito nenhum. O senhor está louco?" A mulher cria mas não confiava. Assim, não basta apenas acreditar que Deus existe. Isso é um bom começo. Porém, é necessário o compromisso com ele e a entrega da vida em suas mãos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Quando soube que estava condenado à cegueira. Um jovem estudante atravessava a praça duma das antigas universidades escocesas, indo de caminho a seu quarto no internato. Não se sentia bem. Seus olhos estavam fracos, o que tornava o trajeto difícil. Seguindo o conselho dum amigo, havia um especialista em doenças da vista. O médico, depois de um exame minucioso, o avisara firmemente que havia de perder a visão em pouco tempo. Um terrível soco entre os olhos não poderia tonteá-lo mais do que esta notícia. O seu coração estava perturbado. Perderia a visão!…

Todos os planos que tão esperançosamente arquitetara desfaziam-se na sua frente. Com a perda da visão ir-se-iam o ensino na universidade e todos os seus sonhos dourados. Perturbado, confuso, saiu do consultório médico apalpando o caminho como um sonâmbulo.

Jorge era noivo. Encaminhou-se em direção à casa da querida noiva, esperando, sem dúvida, alguma palavra de conforto para o coração dolorido. Como daria ele a triste notícia à moça que ele tanto amava e que prometera ser sua esposa? Seus planos estavam todos mudados; e como receberia ela a notícia?!

Quando lá chegou, contou-lhe em palavras brandas mas briosas a sua situação, sua mudanças de planos, dizendo-lhe que ela teria liberdade para decidir segundo julgasse melhor. A noiva aceitou a liberdade!

A rejeição da noiva foi o segundo golpe. Pela segunda vez, saiu tristonho e sem enxergar o caminho em que pisava. O golpe parecia acima de suas forças, e a dor lhe sufocava o coração! Mas não estava só. Alguém o aguardava e ternamente fortaleceu seu coração quebrantado, falando-lhe palavras amorosas e dando-lhe os braços do Verdadeiro Amigo e todas as dificuldades foram vencidos. Uma nova disposição o dominou, tomando inteira e permanente posse de sua vida. E do seu coração quebrantado, mas cheio de conforto, saíram palavras de louvor e gratidão a Deus, o Amor que nunca muda sejam quais forem às circunstâncias.