sexta-feira, 18 de outubro de 2013

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013



Um Sacerdócio Solteiro
MAS O ESPIRITO EXPRESSAMENTE DIZ que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; PROIBINDO O CASAMENTO.." (I Timóteo 4:1-3)
Nesta passagem, Paulo avisou que ocorreria um desvio da verdadeira fé mais tarde, ou nos últimos tempos. "Isto não implica necessariamente as últimas eras do mundo", escreve Adam Clarke em seu notável comentário, "mas quaisquer tempos após aqueles nos quais a Igreja então vivia". Realmente, este desvio da fé, como aqueles que conhecem Historia entendem, aconteceu la atrás nos primeiros séculos.
Os primeiros cristãos reconheceram que a adoração de deuses pagãos era a adoração a demônios (I Cor. 10: 19,21). Segue-se, então, que o aviso de Paulo a respeito das "doutrinas de demônios" poderia certamente referir-se aos ensinamentos dos mistérios pagaos. Ele fez menção especial a doutrina de "proibir o casamento". Na religião dos mistérios, esta doutrina não se aplicava a todas as pessoas. Era, em vez disto, uma doutrina de celibato sacerdotal. Tais sacerdotes solteiros, indica Hislop, eram membros das mais altas ordens do sacerdócio da rainha Semiramis. "Estranho como possa parecer, ainda assim a voz da antiguidade atribui a rainha abandonada a invenção do celibato clerical, e isto em sua forma mais estrita."
Nem todas as nações para as quais a religião dos mistérios se espalhou, exigiu o celibato-sacerdotal, como no Egito, onde os sacerdotes tinham permissão de casar-se. Mas, "todo erudito sabe que quando a adoração de Cibele, a Deusa Babilônica, foi introduzida na Roma Paga, ela foi introduzida em sua forma primitiva, com seu celibato clerical"3 Em lugar da doutrina de "proibir o matrimonio" promovendo a pureza, contudo, os excessos cometidos pelos sacerdotes solteiros da Roma paga foram tão horríveis que o Senado achou que eles deveriam ser expulsos da republica romana. Mais tarde, após o celibato clerical tornar-se estabelecido na Roma papal, problemas semelhantes surgiram. "Quando o papa Paulo V procurou suprimir os bordeis licenciados na "Santa Cidade", o Senado Romano fez uma petição contra esse proposito tornar-se vigente, argumentando que a existência de tais lugares era a única maneira de evitar que os sacerdotes seduzissem suas mulheres e filhas".
Roma, naqueles dias, era uma "cidade santa" somente de nome. Relatórios estimaram que havia em torno de 6.000 prostitutas nessa cidade, com uma população que não excedia 100.000. Os historiadores contam que "todos os eclesiásticos tinham amantes, e todos os conventos da Capital eram casas de má fama. Um pequeno lago em Roma estava situado perto de um convento. Esse foi drenado por ordem do papa Gregório. No fundo foram encontrados mais de 6.000 crânios de bebes.
O cardeal Peter D"Ailly afirmou que não podia descrever a imoralidade dos conventos de freiras, e que "tomar o véu" era simplesmente outra maneira de tornar-se uma prostituta publica. Os violamentos eram tao horríveis no nono seculo, que São Teodoro Studita proibiu ate mesmo animais fêmeas na propriedade do mosteiro! No ano de 1477, danças noturnas e orgias eram realizadas no claustro católico em Kercheim, que são descritas na historia como sendo piores do que aquelas vistas nas casas publicas de prostituição. Os padres vieram a ser conhecidos como "os maridos de todas as mulheres". Alberto, o Magnifico, arcebispo de Hamburg, exortou seus padres: "Si non caste, tamen caute" (Se não puderem ser castos, pelo menos sejam cuidadosos). Outro bispo alemão começou a cobrar dos padres em seu distrito um imposto para cada mulher que eles tinham e para cada filho que nascia. Ele descobriu que havia onze mil mulheres conservadas como amantes pelos clérigos de sua diocese.

A The Catholic Encyclopedia diz que a tendencia de alguns de reunir estes escândalos e exagerar os detalhes "e pelo menos tao marcante quanto a tendencia por parte dos apologistas da Igreja de ignorar estas paginas desconfortáveis da Historia "! Como com tantas coisas, não duvidamos que extremos tem existido em ambos os lados. Descobrimos também que com relatórios de conduta imoral existe a possibilidade de exagero. Mas, mesmo permitindo isto, os problemas que tem acompanhado a doutrina de "proibir o matrimonio" são muito óbvios para serem ignorados. A The Catholic Encyclopedia, embora procurando explicar e justificar o celibato, admite que tem havido muitos abusos. "Não temos qualquer desejo de negar ou colocar um paliativo sobre o nível muito baixo de moralidade no qual, em diferentes períodos da historia mundial, e em diferentes países chamando-se a si mesmos de cristãos, o sacerdócio católico tem afundado... a corrupção foi espalhada... Como poderia ser de outra maneira, quando foram introduzidos no bispado em toda parte homens de natureza brutal e paixões indomáveis, que deram o pior exemplo ao clero sobre o qual governavam?... Um grande numero do clero, não somente sacerdotes mas bispos tambem, abertamente tomavam esposas, e geravam filhos a quem transmitiam seus benefícios".
Não existe regra na Bíblia que exija que um ministro seja solteiro. Os apóstolos eram casados (I Cor. 9: 5) e um bispo tinha que ser "o marido de uma só mulher" (I Tim. 3: 2). Até mesmo a The Catholic Encyclopedia diz, "Não encontramos no Novo Testamento qualquer indicação que o celibato era compulsório ou para os apóstolos ou para aqueles a quem eles ordenavam". A doutrina de "proibir o matrimonio" desenvolveu-se somente gradualmente dentro da Igreja Católica. Quando a doutrina do celibato começou primeiro a ser ensinada, muitos dos sacerdotes eram homens casados. Havia alguma questão, embora, se um sacerdote cuja esposa morresse deveria casar-se novamente. Uma regra estabelecida no Concilio de Neo-Cesareia em 315 "absolutamente proibia que um sacerdote contratasse um novo casamento sob a pena de deposição" Mais tarde, "em um concilio romano convocado pelo papa Siricio em 386 foi passado um edito proibindo que os sacerdotes e diáconos tivessem relações sexuais com suas mulheres e o papa tomou os passos para ter o decreto reforçado na Espanha e em outras parte do cristianismo". Nessas afirmações da The Catholic Encyclopedia o leitor cuidadoso notara as palavras "proibir" e "proibindo". A palavra "proibindo" e a mesma palavra que a Bíblia usa quando adverte a respeito de "proibir o matrimonio" - mas exatamente no sentido oposto! A Bíblia chama a proibição do casamento uma "doutrina de demônios."
Tomando todas estas coisas em consideração, podemos ver como a predição de Paulo (I Tim. 4: 1-3) se cumpriu. Veio um desvio de fé original? Sim. As pessoas deram ouvidos a doutrinas pagas, doutrinas de demônios? Sim. Foram os padres proibidos de casar? Sim. E por causa desse celibato forcado, muitos desses sacerdotes terminaram tendo suas "consciências cauterizadas" e "falaram mentiras em hipocrisia" por causa da imoralidade na qual caíram. A Historia tem mostrado o cumprimento de cada parte da profecia!
A doutrina de proibir os sacerdotes de se casarem veio a encontrar outras dificuldades no passar dos seculos, por causa do confessionário. E fácil de se ver que a pratica de moças e mulheres confessarem suas fraquezas morais e desejos a sacerdotes solteiros poderia facilmente resultar em muitos abusos. Um ex-sacerdote, Charles Chiniquy, que viveu no tempo de Abraham Lincoln e teve amizade pessoal com ele, da um relato completo de tal corrupção, em conexão com o confessionário, junto com casos verdadeiros, em seu livro "O Padre, a Mulher e o Confessionário". Não estamos sugerindo que todos os padres deveriam ser julgados pelos erros ou pecados de alguns. Não duvidamos que muitos sacerdotes tem sido muito dedicados aos votos que tem tomado. Não obstante, "os incontáveis ataques" (para usar o palavreado da The Catholic Encyclopedia) que tem sido feitos contra o confessionário não foram, em muitos casos, algo sem base. Que a doutrina da confissão tem causado dificuldades para a igreja romanista, de uma maneira ou de outra, parece estar implícito pelo palavreado da The Catholic Encyclopedia. Apos mencionar os "incontáveis ataques" ela diz, "Se na Reforma ou desde que a Igreja resolvesse deixar de lado uma doutrina ou abandonado uma pratica pela causa da paz e para amaciar um "dito duro", a confissão seria a primeira

Em um artigo no qual as palavras são muito bem escolhidas, a The Catholic Encyclopedia explica que o poder de perdoar pecados pertence somente a Deus. Não obstante, ele exerce este poder através dos sacerdotes. Uma passagem em João (20: 22,23) e interpretada para significar que um padre pode perdoar ou recusar o perdao dos pecados. Para que ele tome esta decisao, os pecados "especificamente e em detalhes" (de acordo com o Concilio de Trento) devem ser confessados a ele. "Como pode ser feito um julgamento sábio e prudente se o padre estiver em ignorancia da causa sobre a qual o julgamento e pronunciado? E como pode ele obter o conhecimento exigido, a menos que venha de uma informação especifica do pecador?" Tendo dado aos padres a autoridade de perdoar pecados, e inconsistente acreditar-se, diz o artigo, que Cnsto "teve a intenção de fornecer outros meios de absolvição, tais como confessar "a Deus somente'"' A confissão a um padre por aqueles que cometem pecado após o batismo e "necessária para a salvação".

Existe um tipo de confissao que a Biblia ensina, mas nao e confissao a um padre solteiro! A Bíblia diz, "Confessai vossas faltas uns aos outros" (Tiago 5:16). Se este versiculo pudesse ser usado para dar apoio a ideia católica da confissão, entao nao somente as pessoas deveriam confessar aos padres, mas os padres deveriam tarnbem confessar seus pecados ao povo! Quando Simão de Samaria pecou, depois de ter sido batizado, Pedro não lhe disse para confessar a ele. Ele não disse para rezar a "Ave Maria" certo numero de vezes por dia. Pedro disse a ele para "orar a Deus" pedindo perdão (Atos 8:22)! Quando Pedro pecou, confessou a Deus e foi perdoado; quando Judas pecou, confessou a um grupo de sacerdotes e cometeu suicídio! (Mat. 27:3-5).

A ideia de confessar a um sacerdote não veio da Bíblia, mas veio da Babilônia! A confissão secreta era exigida antes da iniciação completa dentro dos mistérios babilônicos. Uma vez que tal confissão fosse feita, a vitima ficava amarrada de pés e mãos aos sacerdotes. Não pode haver qualquer duvida que as confissões eram feitas na Babilônia, pois foi por essas confissões registradas - e somente através delas - que os historiadores tem podido formular conclusões a respeito dos conceitos babilônicos do certo e do errado.

A ideia babilônica de confissão era conhecida em muitas partes do mundo. Salverte escreveu a respeito desta pratica entre os gregos. "Todos os gregos, de Delfos até às Termopilas, eram iniciados nos mistérios do templo de Delfos. O silencio deles em relação a tudo o que eram mandados guardar segredo, era assegurado pela comissão geral realizada pelos aspirantes apos a iniciação'' Certos tipos de confissão eram também conhecidos nas religiões da Medo-Persia, do Egito e de Roma - antes do alvorecer do Cristianismo.

Negro e a cor distintiva das roupas do clero usados pelos padres da Igreja Católica Romana e algumas denominações protestantes também seguem este costume. Mas, por que roupas pretas? Pode algum de nos pensar em Jesus e seus apóstolos usando roupas negras? O preto tem por seculos se ligado a morte. As mortalhas, tradicionalmente, tem sido negras, o preto e usado por pessoas que choram nos funerais, etc. Se qualquer um sugere que o preto deveria ser usado em honra a morte de Cristo, nos deveríamos somente indicar que Cristo não esta mais morto!

Por outro lado, a Bíblia menciona certos sacerdotes de Baal que se vestiam de preto! A mensagem de Deus através de Sofonias foi esta: "Exterminarei deste lugar o resto de Baal, e o nome dos "quemarins com os sacerdotes" (Sofonias 1:4). Os "quemarins" eram sacerdotes que usavam roupas negras. Este mesmo título e traduzido "sacerdotes idolatras" em outra passagem a respeito da adoração de Baal (11 Reis 23:5). Adam Clarke diz, "Provavelmente era uma ordem feita pelos reis idolatras de Judá, e chamados quemarins, de camar que significa ser... feito escuro, ou negro, porque seu negocio era constantemente assistir os fogos sacrificiais, e provavelmente usavam paramentos negros: ate os judeus, fazendo mofa, chamam os ministros cristãos de, quemarins, por causa de suas roupas pretas e paramentos. Por que deveriamos imitar, em nossas roupas sacerdotes, a daqueles sacerdotes de Baal, e estranho de pensar e duro de dizer".

Outra pratica da igreja católica que também foi conhecida nos tempos antigos e entre povos não cristãos e a tonsura. A The Catholic Encyclopedia diz que a tonsura e "um rito sagrado instituído pela Igreja pelo qual...um cristão e recebido na ordem clerical, sendo raspado seu cabelo... Historicamente a tonsura não estava em uso na Igreja primitiva. Mesmo mais tarde, São Jeronimo (340-420) desaprovou que os clérigos raspassem a cabeça". Mas, em torno do seculo sexto a tonsura era bastante comum. O Concilio de Toledo fez dela uma regra estrita que todos os clérigos deviam receber a tonsura,mas hoje o costume não e mais praticado em muitos países.

É conhecido e reconhecido que este costume "não estava em uso na Igreja primitiva" Mas era conhecido entre as nações pagas! Buda raspou a cabeça em obediência a um suposto comando divino. Os sacerdotes de Osíris no Egito eram distinguidos por suas cabeças raspadas. Os sacerdotes de Baco recebiam a tonsura. Na Igreja Católica, a forma de tonsura usada na Bretanha era chamada a Céltica, com apenas uma porção de cabelo sendo raspada na frente da cabeça. Na forma oriental toda a cabeça era raspada. Mas na forma Romana, chamada a tonsura de São Pedro, era usada a tonsura redonda, deixando cabelos somente ao redor das bordas da porção superior da cabeça calva. A tonsura céltica dos padres na Bretanha era ridicularizada como sendo a tonsura de Simão o Mago. Mas, por que Roma insiste na tonsura redonda? Podemos não ter a resposta completa, mas sabemos que essa era "uma antiga pratica dos sacerdotes de Mitra, que em suas tonsuras imitavam o disco solar. Como o deus-sol era o grande deus que se lamentava, e tinha seu cabelo cortado em um formato circular, e os sacerdotes que o lamentavam tinham seu cabelo cortado de forma semelhante, assim também em diferentes países aqueles que lamentavam os mortos e cortavam o cabelo em honra a eles, o cortavam de forma circular"! Que este era um antigo costume, conhecido ate nos tempos de Moisés - pode ser visto bem dentro da Bíblia. Isto foi proibido para os sacerdotes: "Não farão calva em sua cabeça" (Lev. 21:5). E que tal "calva" era a tonsura redonda, parece implicar de Levitico 19:27: "Nao cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça".



Fraude Religiosa
A VENDA DE RELÍQUIAS, oficios da igreja, e indulgências, tornou-se um grande negocio dentro da igreja da Idade Media. O papa Bonifácio VIII declarou um jubileu para o ano 1300 e ofereceu indulgências liberais para aqueles que fizessem uma peregrinação ate a Basílica de São Pedro. Calcula-se que 2 milhões de pessoas foram la aquele ano e depositaram tal tesouro diante do suposto tumulo de Sao Pedro que dois padres com rodos nas mãos ficavam dia e noite ocupados, recolhendo o dinheiro. A maior parte deste dinheiro foi usado pelo papa para enriquecer seus próprios parentes”os Gaetani”que compraram numerosos castelos e esplendidos terrenos no Lácio. Isto foi algo que trouxe forte ressentimento para o povo de Roma.
Desde os dias de Constantino, a igreja romana havia aumentado em riquezas rapidamente. Na Idade Media, a igreja possuía cidades inteiras e vastas porcões de terra. Aqueles que viviam nos países católicos eram exigidos que pagassem impostos para a igreja. Isto não significava dar de coracao mas eram taxas pagas "por causa da necessidade" um principio que fora oposto pelo apostolo Paulo (II Cor. 9: 7). Naqueles dias, poucas pessoas sabiam escrever, de modo que os padres eram freqüentemente envolvidos em testamentos. Em 1170 o papa Alexandre III decretou que ninguém podia fazer um testamento a não ser na presença de um padre! Qualquer tabelião secular que preparasse um testamento (exceto sob estas circunstancias) tinha que ser excomungado! Frequentemente um padre era a ultima pessoa a estar com um homem que morria, pois deveria dar os últimos ritos, a Extrema Unção. Com tais arranjos, podemos estar certos que a igreja romanista era bem lembrada no testamento.
Outra fonte de dinheiro era a venda de indulgências. A The Catholic Encyclopedia explica que pecados cometidos depois do batismo (que para um católico e usualmente na infância!) podem ser perdoados através do sacramento de penitencia, "mas ainda permanece a punição temporal exigida pela justiça Divina, e esta exigência deve ser atendida nesta vida ou no mundo vindouro, ou seja no Purgatório. Uma indulgência oferece ao penitente pecador os meios de pagar esta divida durante esta vida na terra" Muitos tem tido somente uma ideia geral do que implica a palavra indulgência.
Outra coisa que não e bem conhecida a respeito das indulgências, de acordo com a crença católica, e a base sobre a qual tais indulgências são concedidas. De acordo com a The Catholic Encyclopedia, a base ou fonte para as indulgências e o "Tesouro" Isto inclui a obra infinita e redentora de Cristo que e a propiciação pelos pecados (I João 2:2), "além disto"”observe a palavra!” "existem as satisfatórias obras da Bendita Virgem Maria não diminuídas por qualquer penalidade devida ao pecado, e as virtudes, penitencias, e sofrimentos dos santos excedendo em muito qualquer punição temporal em que estes servos de Deus pudessem incorrer" Por causa das obras que estes em realizado, existe um suprimento extra ou tesouro de méritos, méritos que fizeram possível as indulgências serem compartilhadas com outros da igreja que não tem sido tão santos! Tal foi a doutrina dogmaticamente estabelecida na Bula "Unigênito" de Clemente VI em 1343. "De acordo com a doutrina católica, portanto, a fonte das indulgências e constituída pelos méritos de Cristo e dos santos."
Mas se Cristo e "a propiciação pelos nossos pecados" e seu sangue "nos purifica de todo pecado" (I Joao 1:7; 2:2), por quais meios podem os méritos de Maria e outros santos possivelmente adicionar algo a isto? O que Maria e os outros santos fizeram nada pode acrescentar a obra consumada de Cristo no Cal var io. Para nos . tal lenga-lenga nao fornece qualquer apoio para a doutrina das indulgências, mas a identifica , antes, como uma fabri cacao do ho mem.
Sem um fundamento escrituristico apropriado, não e pouco admirável que a ideia das indulgências conduzisse a muitos abusos. Uma vez que a concessão de indulgências estava comumente ligada a dinheiro, a The Catholic F:ncyclopedia faz afirmações como esta:"A pratica foi liberada com grave perigo, e em breve tornou se uma frutífera fonte do mal...um meio de conseguir dinheiro... indulgências eram empregadas por eclesiasticos mercenários como meio de ganho pecuniário... abusos se espalharam"!5
Um dos abusos era que alguns que vendiam indulgências para pecadores, eram eles mesmos mais pecadores do que os outros. Em torno de 1450, Thomas Gascoigne, Chanceler da Universidade de Oxford, queixou-se que os vendedores de indulgência que vagueavam pela terra, algumas vezes davam uma carta de perdão pelo pagamento de dois centavos, ou por um copo de cerveja, pelo aluguel de uma prostituta, ou por amor carnal.
No tempo de Martinho Lutero, por causa da constru^sao da Basílica de São Pedro, um esforco especial foi feito pelo papa, para levantar dinheiro através da concessão de indulgências. John Tetzel, conhecido como homem de ma conduta, mas que era habilidoso na arte de levantar fundos, foi indicado para vender indulgências na Alemanha. O relato seguinte e dado como uma descrição de Tetzel, por testemunha ocular, ao entrar em uma cidade alemã. "Quando o vendedor de indulgencias aproximou-se da cidade, a Bula (o documento oficial do papa) vinha conduzida antes dele ornamentada de veludo e ouro, e todos os padres e monges, o conselho da cidade, os professores e seus alunos, e todos os homens e mulheres saíram para se encontrarem com ele com bandeiras e velas e canções, formando uma grande procissão; em seguida com sinos e orgaos tocando, eles o acompanharam ate a igreja principal; uma cruz foi colocada no meio da igreja e a bandeira do papa foi desfraldada; resumindo, alguem poderia pensar que estavam recebendo o próprio Deus. Diante da cruz foi colocado um grande cofre de ouro para receber o dinheiro e em seguida o povo era induzido de varias maneiras a comprar indulgências"
Diz-se que Tetzel levava consigo um quadro do diabo atormentando as almas no purgatório e que repetia frequentemente as palavras que apareciam na caixa de dinheiro: Sobald der pfenning im kasten klingt, kie seel" aus dem Fegfeuer springt, que traduzido livremente, significa, "Assim que o dinheiro no cofre cai, a alma atribulada do purgatório sai" Os ricos davam grandes doações, enquanto os pobres camponeses sacrificavam o que podiam a fim de ajudarem seus queridos no purgatório, ou para obter perdão de seus próprios pecados.
Nas universidades medievais, aqueles que desejavam advogar certas opiniões, publicamente afixavam essas "teses"”afirmações de suas ideias”e convidavam a discussão sobre esses pontos. Segundo este costume, Martinho Lutero afixou suas famosas Noventa e Cinco Teses a porta da Catedral de Wittenberg, Alemanha. (Sua tese de numero 27 era contra a ideia que assim que o dinheiro penetrava na caixa da coleta, as almas escapavam do purgatório.) Não foi, contudo, na Catedral que Tetzel pregou. A pregação de indulgencias não era permitida em Wittenberg. Mas, muitas das pessoas de Wittenberg tinham ido escutar Tetzel falar em Juterbog, uma cidadezinha próxima.
Lutero começou a falar contra a venda de indulgencias e, eventualmente, contra as indulgencias propriamente ditas. Ele foi denunciado em uma Bula do papa Leão X, por dizer, "As indulgencias sao uma fraude religiosa...as indulgencias nao livram aqueles que as ganham da penalidade devida ao pecado a vista da justiça divina"
Aqueles que morrem sem ninguém que pague missas em seu favor, são chamados "as almas esquecidas no Purgatório" Contudo, estes são lembrados em orações especiais no dia 2 de novembro, "O Dia de Todos os Santos" Se um católico temer que pode tornar se uma das "almas esquecidas", ele deve unir-se a Sociedade Purgatorial que foi estabelecida em 1856. Uma contribuicao cada ano para a sociedade assegurara a ele que, apos sua morte, orações serão ditas por sua alma. Durante a Segunda Guerra Mundial, o arcebispo de Winnipeg, em uma carta datada de 1° de março de 1944, avisou as mães católicas romanas a garantirem a salvação dos seus filhos do Purgatório pelo pagamento para ele de 40 dólares para rezas e missas a favor deles.
Direi isto aqui com bastante clareza, seja ele pagão, papal, protestante, ou pentecostal, nenhum papa, padre, ou pregador pode garantir a salvacao de qualquer pessoa, viva ou morta, na base de qualquer quantia de dinheiro dada para suas orações. A Bíblia diz que e difícil para um rico entrar no reino dos céus (Mat. 19:23,24). Mas, se o pagamento de dinheiro pudesse ajudar uma pessoa a escapar do Purgatório e ir para o Céu, justamente o inverso seria verdade. Em lugar de ser "difícil" para um rico entrar no céu, as riquezas seriam uma "ajuda".

O trabalho da Reforma fez um bom serviço ao expor os abusos de dar dinheiro a favor das almas no Purgatório. Hoje as pessoas não escutam que o dinheiro pode pagar pela libertação daquelas almas atormentadas. Não obstante, a doação do dinheiro e as orações pelos mortos andam lado a lado. Uma vez que os padres devem admitir que não tem uma maneira de saber quando as almas realmente passam do Purgatório para o Céu, jamais e possível o estabelecimento deste assunto. Sempre existe a possibilidade de que mais dinheiro deveria ser dado a favor dos amados que morreram. Jogar com o amor e as ternas memorias de pessoas mortas, para tirar dinheiro das massas e fazer longas oracoes, trazem a memoria aqueles sacerdotes judeus do tempo de Jesus que "devoravam as casas das viúvas e para o justificar faziam "longas orações" (Mt. 23: 14).
Uma Missa Solene pode ser muito cara, dependendo das flores, velas, e numero de padres que tomam parte na mesma. Ela e cantada em um alto tom de voz. (Originalmente e chamada de Missa Alta.”NT.) A Missa baixa, por outro lado, e muito menos cara”somente seis velas são usadas e e repetida em voz baixa. Os irlandeses tem um ditado, "Alto dinheiro, ALTA Missa; baixo dinheiro, BAIXA Missa; nenhum dinheiro, NENHUMA MISSA!"
A Bíblia diz, "Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele" (Salmo 49: 6,7). Se o dinheiro não pode redimir um irmão que esta vivo, como poderia redimi-lo se estivesse morto? Não pode haver qualquer erro a respeito do que Pedro falou sobre o assunto. Ele claramente afirma que "não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados... mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (I Pedro 1:18.) Quando o antigo feiticeiro de Samaria ofereceu dinheiro para obter um dom de Deus, Pedro disse, "Ao inferno tu e teu dinheiro! Como ousaste pensar que com dinheiro comprarias o dom de Deus?" (Atos 8:20). Estas palavras são da tradução de J.B.Phillips, a qual ele acrescenta uma nota de rodapé: "Isto e exatamente o que significa o grego. E uma pena que seu verdadeiro significado seja obscurecido pela gíria moderna"
As ideias católico-romanas a respeito do Purgatório (e as oracoes para ajudar aqueles que estão no Purgatório) não foram os ensinamentos de Cristo e dos apóstolos. Tais coisas não foram ensinadas na igreja romanista em qualquer nível ate em torno do ano 600 quando o papa Cregorio o Grande reclamou um terceiro estado”um lugar para a purificacao das almas antes de sua entrada no céu "e não se tornou realmente um dogma, ate o Concílio de Florenca em 1459.
Durante o seculo doze, uma lenda foi espalhada que dizia que São Patrício havia encontrado a verdadeira entrada para o Purgatório. A fim de convencer alguns duvidosos, ele fez cavar um P°S° muito fundo na Irlanda, para dentro do qual desceram vários monges. Apos seu retorno, diz a lenda, eles descreveram 0 Purgatório e o Inferno com desencorajante entusiasmo. Em 1153, o cavaleiro irlandês Owen disse que também havia entrado através do poco para o mundo subterrâneo. Turistas vinham de longe e de perto para visitarem o local. Em seguida abusos financeiros desenvolveram-se e em 1497 o papa Alexandre Vl ordenou que fosse fechado por ser uma fraude. Três anos mais tarte, contudo, o papa Benedito IV pregou e publicou em Roma um sermão em favor do Purgatório de Patrício.
Cren^Sas a respeito de um purgatório circularam durante muito tempo. Platão, que viveu de 427 a 347 a.C., falou dos ensinadores órficos dos seus dias "que povoavam as portas dos ricos e tentavam persuadi-los que possuíam um poder de a seu comando, o qual tinham recebido do céu, e que os permitia através de sacrifícios e encantamentos... consertar quaisquer crimes cometidos pelo próprio individuo, ou por seus ancestrais... Seus mistérios nos iivram dos tormentos do outro mundo, enquanto a negligência deies e punida por um terrível juízo".
Existe uma descricao elaborada do sofrimento purgatorial nos escritos sagrados do Budismo. Tem havido tempos em que tantos budistas chineses vieram comprar rezas para a libertacao dos seus amados do purgatório que lojas especiais tiveram que ser montadas para este proposito. (Veja a ilustração.) Na religião de Zoroastro as almas tem que passar por doze estágios de purificacao antes de entrarem no céu. Os estoicos conceberam um estado intermediario de purificação e ilumina^Sao que chamavam de Empurosis, que era "um lugar de fogo"' de acordo com a doutrina mussulmana, os anjos Munnker e Nekier questionam aqueles que morrem a respeito de sua religião e seu profeta. Muitos desses vão para o purgatório, mas através de dinheiro dado a um sacerdote, pode ser providenciado um escape.
O conceito de dar dinheiro a favor dos mortos e muito antigo, um ponto que pode ser visto dentro da própria Bíblia. Aparentemente os israelitas foram expostos a esta crença, pois foram advertidos a não dar dinheiro "para algum morto" (Dt. 26:14). Apos apresentar detalhadas evidencias para sua conclusão, Hislop diz: "Em todo sistema, portanto, exceto o da Bíblia, a doutrina do purgatório apos a morte, e rezas pelos mortos, tem sempre ocupado um lugar".
bastante possível que os conceitos a respeito do purgatório e certas ideias ligadas com a adoracao a Moloque todos estão enraizados na mesma fonte. Parece que todas as nações, de uma maneira ou de outra entenderam que 0 fogo, era necessário para limpar o pecado. Os israelitas foram advertidos varias vezes para não fazerem "sua semente passar no fogo para Moloque" (Lv. 18:21; Jr. 32:35; 11 Reis 23:10). Moloque (que alguns identificam com Bel ou Nimrode) era adorado "com sacrifícios humanos, purificacoes...com mutilacao, votos de celibato e virgindade, e devocao do primogênito" Algumas vezes ele era representado como um ídolo horrível com fogo queimando por dentro, de modo que tudo 0 que era colocado em seus bracos era consumido. Na ilustracao, um sacerdote pagão tomou um bebe de sua mãe para ser oferecido a Moloque. Se os pais desistissem, era feito um alto barulho de tambores para esconder os gritos. A palavra para tambores e tophim de onde veio a palavra "Tophe, o local mencionado em versículo como no livro de Jeremias 7:31: "E edificaram os altos de Tofete... para queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas" Enquanto os tambores soavam, as bandas tocavam, e os sacerdotes cantavam, os sacrifícios humanos eram devorados nas chamas.
Que tristeza, pensar que por ritos tao cruéis, ou pelo pagamento de dinheiro, os homens pensam que podem pagar seus pecados. As boas novas são que 0 preço já foi pago”por Jesus Cristo! A Salvacao e pela graca”por um favor que jamais poderia ser merecido por dinheiro, obras humanas, ou sacrifícios. "Pois pela GRAÇA sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vos, e DOM de Deus: não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2:8,9).




As Relíquias do Romanismo
A GROSSEIRA SUPERSTIÇÃO que tem acompanhado o uso de relíquias revela a decepção e inconsistência com as quais o romanismo tem sido assolado por séculos. Entre as relíquias mais altamente veneradas tem havido pedaços da "verdadeira cruz". Tantos desses foram espalhados através da Europa e outras partes do mundo que Calvino disse certa vez que se todos os pedaços fossem reunidos, eles formariam uma boa carga de navio; ainda assim, a cruz foi levada por uma só pessoa. Devemos crer que esses pedaços se multiplicaram miraculosamente da mesma maneira quando Jesus abençoou os pães e os peixes? Esta foi aparentemente a crença de São Paulino que falou da "reintegração da Cruz, ou seja, que ela jamais diminuiu de tamanho, a despeito de quantos pedaços fossem tirados dela!"
O notável reformador, João Calvino (1509-1564), mencionou a inconsistência de várias relíquias do seu dia. Várias igrejas diziam que possuíam a coroa de espinhos; outras as talhas usadas por Jesus no milagre de Cana. Um pouco do vinho podia ser achado em Orleans. A respeito de um pedaço de peixe frito que Pedro ofereceu a Jesus, Calvino disse: "Ele deve ter sido maravilhosamente bem salgado, se tinha de ser conservado por tão longa série de eras" O berço de Jesus era exibido para veneração cada véspera de Natal na igreja de Santa Maria Maior em Roma. Várias igrejas afirmavam que tinham as fraldas de Jesus. A igreja de São Tiago, em Roma, apresentava o altar no qual Jesus foi colocado quando foi apresentado no templo. Até mesmo a pele do prepúcio (de sua circuncisão) era mostrada pelos monges de Charroux, que, como prova de sua autenticidade, declararam que havia derramado gotas de sangue. Várias igrejas afirmavam que possuíam o "santo prepúcio", incluindo uma igreja em Coulombs, França, a Igreja de São João em Roma, e a Igreja de Puy em Velay!
Outras relíquias incluem as ferramentas de carpinteiro de José, ossos do jumentinho no qual Jesus cavalgou entrando em Jerusalém, o cálice usado na Última Ceia, a bolsa vazia de Judas, a bacia de Pilatos, o manto de purpura lançado sobre Jesus pelos soldados que zombavam, a esponja levantada por ele na cruz, cravos da cruz, fios de cabelos da virgem Maria (alguns castanhos, alguns louros, alguns ruivos, e alguns pretos), suas saias, seu anel de casamento, sandálias, véu, e até mesmo a mamadeira de Jesus.
De acordo com a crença católica, o corpo de Maria foi tomado para o céu. Porém, várias diferentes igrejas na Europa reclamam ter o corpo da mãe de Maria, muito embora nada saibamos a respeito dela e ela nem mesmo recebeu o nome de "SantÁna" até há poucos séculos atrás! Ainda mais difícil e uma história a respeito da casa de Maria. Os católicos acreditam que a casa na qual Maria viveu em Nazaré está agora na cidadezinha de Loreto, na Itália, tendo sido transportada para lá pelos anjos!
A The Catholic Encyclopedia diz: "Desde o século quinze, e possivelmente até antes disto, a "Santa Casa" de Loreto tem sido enumerada entre os mais famosos santuários da Itália... O interior mede somente 9,40m por 3,90m. Um altar fica numa extremidade abaixo de uma estátua enegrecida pelo tempo, da Virgem Mãe e seu Divino Infante...digna de veneração em todo o mundo, por causa dos divinos mistérios realizados nela... Foi aqui que a santíssima Maria, Mãe de Deus, nasceu; foi aqui que ela foi saudada pelo Anjo; foi aqui que o Verbo eterno foi feito Carne. Os anjos transportaram esta Casa da Palestina para a cidadezinha de Tersato na Ilíria no ano da salvação de 1291 no pontificado de Nicolau IV. Três anos depois, no princípio do pontificado de Bonifácio VIII, ela foi levada novamente pelo ministério dos anjos e foi colocada em um bosque...onde tendo mudado sua estação três vezes no decorrer de um ano, completamente, pela vontade de Deus ela tomou sua posição permanente neste local... Que as tradições proclamadas assim, de maneira rude, para o mundo tem sido plenamente sancionadas pela Santa Sé, nem por um momento pode permanecer em dúvida. Mais de quarenta e sete papas tem de várias maneiras prestado homenagem ao santuário, e um imenso número de Bulas e Breves proclamam sem qualquer dúvida a identidade da Santa Casa de Loreto com a da Santa Casa de Nazaré"!
A veneração de corpos mortos de mártires foi ordenada pelo Concílio de Trento, o Concílio que também condenou aqueles que não acreditavam nas relíquias: "Os santos corpos dos santos mártires...devem ser venerados pelos fiéis, pois através desses corpos muitos benefícios são derramados por Deus sobre os homens, de modo que, aqueles que afirmam que veneração e honra não são devidas as relíquias dos santos... devem ser completamente condenados, como a Igreja há muito os tem condenado e ainda os condena" Desde que acreditava-se que "muitos benefícios" advinham dos ossos de homens mortos, a venda de corpos e ossos tornou-se um grande negócio!
Em torno de 750, longas filas de carroções constantemente vinham para Roma, trazendo imensas quantidades de crânios e esqueletos que eram classificados, etiquetados, e vendidos pelos papas.~ Sepulturas eram violadas durante a noite e túmulos nas igrejas eram vigiados por homens armados! "Roma", diz Gregorovius, "era como um cemitério mal-cheiroso, no qual hienas uivavam e brigavam, enquanto cavavam avidamente a procura de cadáveres" Existe na Igreja de São Praxedes uma placa de mármore a qual afirma que em 817, o papa Pascoal transferiu os corpos de 2.300 mártires de cemitérios para esta igreja. e Quando o papa Bonifácio IV converteu o Panteon em uma igreja crista em mais ou menos 609, "vinte e oito carretas carregadas de ossos sagrados das Catacumbas foram descarregadas em uma bacia de pórfiro abaixo do altar-mor".
Para consagrar" o terreno e o prédio de uma igreja, exigia-se que se colocasse debaixo dela ossos ou outras relíquias. A Catedral de Wittenberg, a porta da qual Lutero afixou suas famosas "Noventa e Nove Teses", tinha 19.000 santas relíquias! "Os bispos foram proibidos pelo segundo Concilio de Nicéia em 787 de dedicar um edifício se não houvesse qualquer relíquia presente; a penalidade para fazer isto era a excomunhão!” Estas idéias foram tiradas da Bíblia, ou do paganismo!

Nas lendas antigas, quando Nimrode, o falso "salvador" da Babilônia morreu, seu corpo foi dividido junta por junta - e as partes foram enterradas em diferentes lugares. Quando ele foi "ressuscitado", tornando-se o deus-sol, foi ensinado que estava agora em um corpo diferente, tendo deixado para trás os membros do velho corpo. Isto esta em contraste com a morte do verdadeiro Salvador, Jesus Cristo, de quem foi profetizado, "Nenhum dos seus ossos sera quebrado" (João 19:36) e que ressuscitou no verdadeiro sentido da palavra. A ressurreição de Cristo resultou em um tumulo vazio, nenhuma parte do seu corpo tendo sido deixada para trás para servir de relíquia!
Na velha religião de mistérios, os diferentes locais onde se acreditava que os ossos do seu deus estavam enterrados, eram considerados sagrados - "consagrados" por um osso. "O Egito estava coberto com sepulcros do seu deus martirizado; e muitos tinham uma perna ou um braco ou um cranio, todos registrados como genuínos, os quais eram exibidos nos locais de sepultamento rivais para a adoração dos fieis egípcios"
A influência do Egito sobre os filhos de Israel e evidenciada na fabricação do bezerro de ouro. Desde que o Egito era um lugar de relíquias multiplicadas, a sabedoria de Deus no sepultamento secreto de Moisés e compreensível (Dt. 34:6). Ninguém sabia o lugar do seu sepultamento e não se podiam fazer peregrinações sagradas a sua tumba. Anos mais tarde, a serpente de bronze que Moisés fizera foi chamada de "Neusta" e foi adorada como uma relíquia sagrada pelos israelitas (II Reis 18:4). Se tal idolatria foi praticada com algo que Moisés fizera, quão mais profundamente eles teriam entrado na idolatria, se possuíssem algum dos ossos deles!
Talvez seja desnecessário dizer que o uso de relíquias e muito antigo e não se originou com o cristianismo. A The Catholic Encyclopedia afirma corretamente que o uso de alguns objetos, notadamente parte do corpo ou roupas, permanecendo como um memorial de um santo que partira" e a veneração de relíquias e, de fato, ate um certo ponto, um instinto primitivo, associado com muitos outros sistemas religiosos alem do cristianismo." Se Cristo e os apóstolos não usaram relíquias, mas seu uso era conhecido antes do cristianismo e entre outras religiões, não temos nos outro exemplo de uma ideia paga "cristianizada"?
Não vemos relíquias como algo que tem parte na verdadeira adoração, pois "Deus e Espirito: e importa que aqueles que O adoram O adorem em espirito e em verdade" (João 4:24). O extremismo ao qual tem conduzido o uso de relíquias, não e uma "verdade". Alguns dos ossos que já foram aclamados como ossos de santos, tem sido expostos como ossos de animais! Na Espanha, uma catedral certa vez foi apresentada com o que dizia-se ser parte de uma asa do anjo Gabriel quando ele visitou Maria. Sob investigação, contudo, descobriu-se que era uma magnifica pena de avestruz! Não e necessário laborar muito sobre esta questão. A própria The Catholic Encyclopedia reconhece que muitas relíquias são duvidosas. "Muitas das mais antigas relíquias devidamente exibidas para veneração nos grandes santuários da cristandade ou mesmo na própria Roma, deverão ser agora pronunciadas como certamente espúrias ou abertas a graves suspeitas...dificuldades deveriam ser levantadas urgentemente contra a suposta coluna da flagelação" venerada em Roma na Igreja de São Praxedes e contra muitas outras relíquias famosas"!

Como, então, e explicada esta discrepância? A The Catholic Encyclopedia continua: "...nenhuma desonra sera cometida contra Deus, pela continuação de um erro que tem sido aceito em perfeita boa fé por muitos séculos...Dai existe justificativa para a prática da Santa Sé em permitir que o culto de certas antigas relíquias duvidosas continue". Mas, novamente, apontaríamos que a verdadeira adoração e em espirito e em verdade - não pela continuação de um erro. Mesmo que tivéssemos um dos cabelos de Maria, ou um osso do apóstolo Paulo, ou as vestes de Jesus, Deus se agradaria com estas coisas sendo colocadas como objeto de culto? De acordo com o exemplo da serpente de bronze de Moisés, Deus não se agradaria. Podemos somente perguntar: se não haveria virtude real no verdadeiro cabelo, osso, ou vestido, quanto menos poderá existir mérito em relíquias que se sabe que são falsificações?
 

               The Catholic Encyclopedia